Os meios que contavam que este segundo ano de governação fosse menos agressivo para a sua actividade e mais estimulante para o investimento e criação de emprego, enganaram-se, e muito.

Governo e parte da AR estão totalmente convictos que o nosso sector tem que ser – ainda mais – regulado e vigiado em todas as áreas possíveis e imaginárias: nos conteúdos, na publicidade, na concorrência, nas relações laborais, num processo claramente inquinado em desfavor das empresas.

É uma visão redutora de um sector que deveria ser visto como um activo importante de um país democrático e maduro e até como parceiro na tal modernização tão desejada: já alguém do Governo desafiou os media a colaborarem no seu famoso plano tecnológico? Em vez de lhes condicionar constantemente a sua actividade?