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Plataforma contra a Obesidade reúne Conselho Consultivo
11 de Setembro de 2008

Decorreu no passado dia 11 de Setembro a primeira reunião do Conselho Consultivo da Plataforma contra a Obesidade, organização essa que tem por objectivos reduzir a incidência da pré-obesidade da obesidade, quer nas crianças e nos adolescentes, e em geral na população adulta, bem como reduzir o número de recidivas dos obesos tratados.

A Confederação, após várias diligências, viu consagrada a sua admissão, enquanto membro de pleno direito, neste organismo governamental.

Na União Europeia existem 5 milhões de crianças obesas e 22 milhões com excesso de peso. A tendência europeia e nacional aponta, claramente, para a proibição, ou mesmo interdição, do marketing alimentar, com especial incidência na denominada publicidade infantil.

No passado dia 25 de Setembro, o Parlamento Europeu aprovou por maioria um relatório do eurodeputado italiano Alessandro Foglietta que, além de fazer o diagnóstico, propõe duras medidas para combater esta epidemia.

O Parlamento Europeu  quer que a Indústria tenha "cuidado particular na publicidade a alimentos dirigida especificamente a crianças", solicitando a introdução de tempos de emissão protegidos e restrições à publicidade de alimentos não saudáveis dirigida especificamente às crianças.

Esta orientação atinge não só os meios convencionais como outras plataformas de distribuição como os jogos on-line e os SMS.
A Confederação tem estado a acompanhar com acrescido interesse a evolução destas práticas que são, quanto a nós, contrárias aos princípios que sempre defendemos: Liberdade de Discurso Comercial e Liberdade de Expressão.

Todos os estudos apontam que a obesidade infantil não está relacionada, ou é explicada, pela publicidade, pelo que estaremos sempre contra quaisquer práticas proibicionistas que não resolvem o problema de fundo em causa. Assim, os trabalhos deste Conselho Consultivo serão determinantes para, juntamente com a Indústria Alimentar, podermos sensibilizar não só a opinião pública mas também os responsáveis governamentais sobre as medidas a tomar para vencer ou diminuir esta questão fulcral na saúde dos cidadãos europeus.

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